Linha de Apoio Psicológico da FPUL

De um dia para o outro, um vírus que se julgava longe alterou toda a nossa existência. Sobretudo a partir do momento em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu decretar a COVID-19 (coronavírus) como uma pandemia. Face a esta ameaça de Saúde Pública, foram definidas fases de resposta que incluem três níveis e seis subníveis, de acordo com a avaliação de risco para COVID-19 e o seu impacto para Portugal. Atualmente, Portugal encontra-se na fase de Mitigação, na qual há transmissão local em ambiente fechado, bem como transmissão comunitária. Dito isto, a 19 de março de 2020, foi declarado estado de emergência, como consequência da evolução da pandemia em Portugal. Nestes casos, o isolamento profilático, ou quarentena, são medidas de afastamento social essenciais em Saúde Pública.

Neste sentido, as medidas de afastamento social são das mais efetivas para quebrar as cadeias de transmissão, e por isso utilizadas pelas Autoridades de Saúde para minimizar a transmissão desta pandemia.

Sabes que os relacionamentos interpessoais que cultivamos influenciam diretamente a nossa personalidade, opinião e humor. Também é sabido que o isolamento prolongado, neste caso forçado, leva à produção em excesso de um produto químico em determinadas regiões do cérebro que, por sua vez, está associado a um aumento de agressividade, medo, pensamentos negativos e pessimistas.

A Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa (FPUL) criou uma linha de apoio psicológico em crise. A linha é dirigida a toda a comunidade da Universidade de Lisboa (ULisboa) e tem como objetivo dar apoio psicológico durante a pandemia.

A Linha de Apoio Psicológico em Crise (210 443 599), disponível desde 31 de março, de segunda a sábado entre das 10h00 às 18h00, destina-se às cerca de 55 mil pessoas daquela comunidade académica.